sábado, 24 de novembro de 2007

Final


A Manu convence Priscila a não ir ao convento e a chama para ir a uma festa numa boate badalada chamada da Mity. Na balada ela estava se divertindo como nunca depois do acontecido. Passaram-se alguns minutos e Priscila perguntou para Manu se ela gostaria de beber alguma coisa e resolveu ir pegar um drink. Quando ela chamou pelo garçom, viu que era o seu grande amado Diego. Ela fica muito emocionada e resolveu perguntar o porquê dele ter sumido da sua vida. Ele explica o porquê . O pai de Priscila havia oferecido dinheiro para ele sumir da vida de sua filha. Ele não aceitou, mas aí, ele ameaçou prejudicá-lo no trabalho. Por isso Diego decidiu sair da vida de Priscila. Ele não queria prejudicá-la. Depois de seu expediente, Diego chama Priscila, para uma conversa, num lugar mais reservado, para que eles tenham mais privacidade. O encontro aproxima os apaixonados e eles têm uma longa noite de amor, Depois do inesperado encontro, Priscila vai para sua casa.
O tempo passa e Priscila descobre-se grávida e resolve pedir ajuda a Manu. Elas resolvem ir juntas ao médico. Após vários exames comprovam a gravidez de Priscila que se desespera e decide não contar para seus pais o que está acontecendo. . Quando não conseguia mais esconder sua gravidez, Priscila resolve contar tudo. Os pais de Priscila obrigam-na a se casar.
Priscila e Diego se casam e vão morar em um bairro do subúrbio Meses depois, Priscila descobre que esta grávida de gêmeos. Priscila não consegue se acostumar com a indiferenças de seus pais. Passam-se os 9 meses e chega a hora de ter seus filhos. Na hora do parto, Priscila pede ajuda aos pais.
Priscila dá a luz a Cauã e Eduarda. Depois de um tempo, o pai de Priscila passa mal e Diego o socorre levando-o para o hospital. Lá, ele descobre que tem uma doença grave e percebe que não tem mais jeito Então resolve chamar Priscila e Diego. O casal chega em seu quarto e, antes de morrer, o pai de Priscila pede perdão a Diego por ter sido intolerante e preconceituoso. E pede a Diego para cuidar de seus tesouros: sua filha Priscila e seus netos...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Namorando


No dia seguinte, Priscila levantou com um ar meio pensativo ... estava pensando em Diego, se arrumou normalmente e seu pai a levou pra escola, chegando lá saiu correndo em direção a suas amigas dizendo que tinha uma super novidade, que achava que tinha encontrado o menino dos seus sonhos... A manhã passa e ela nem nota. Só pensa em voltar o mais rápido possível para casa, na esperança de ver Diego novamente. Percorreu o trajeto até em casa em silêncio. Quando desce do carro de seu pai, ela dá de cara com Diego. Meio sem graça, não sabia o que fazer... se sorria pra ele, se dava um tchau... decidiu ficar só num sorrisinho leve e subir pra casa. Mais tarde, sua mãe pediu pra ela ir à padaria. Priscila estranhou o pedido, afinal a mãe poderia telefonar e pedir... tudo hoje em dia se entrega em domicílio... mas nem questionou, foi logo se olhando no espelho, arrumando os cabelos e passando um batom. Ao passar pela portaria, Diego a chamou e ela se aproximou. Eles se cumprimentaram com um simples "oi", mas a conversa foi rendendo. Priscila se esqueceu da vida, naquele momento, só a conversa de Diego interessava. Esqueceu-se da padaria, esqueceu-se da mãe e durante horas ficou conversando com Diego. Depois de tanto tempo, a mãe já procurava por ela. Priscila deixou de atender a 2 ligações da mãe e desligou o celular. Não demorou para que a mãe de Priscila começasse a procurar a filha e acabou surpreendendo os dois num cantinho da portaria conversando. Nada poderia justificar seu comportamento. A mãe de Priscila não quis saber o que estava acontecendo, o porquê de Priscila não ter ido à padaria. Simplesmente a chamou e ela teve que subir. Priscila não sabia ao certo como agir. Estava completamente sem graça pelo flagrante que a mãe dera nos dois. Mas, pensando bem, o quê a mãe tinha visto? Nada. Estavam só conversando! Também, ainda não sabia direito como agir com aquele rapaz... virou-se e acenou timidamente, despedindo-se de Diego. Mesmo sem entender o que estava acontecendo, a verdade é que Priscila não parava de pensar em Diego. Por um breve instante passou pela cabeça da Priscila uma insegurança... estaria se apaixonando?
A proximidade da paixão tirou Priscila de seus sonhos. Catou seus livros, programou estudar para um teste... mas as horas se passavam e a única coisa que ocupava sua mente era a figura doce e envolvente de Diego. Não conseguia se controlar... Verificou o visual mais uma vez e tentando disfarçar o nervosismo falou:

- Mãe, vou dar uma chegadinha na casa da Manu, valeu? – e nem esperou resposta. Quando a mãe pensou em responder alguma coisa, Priscila já havia batido a porta e, na sorte, entrado rapidamente no elevador.
Diante do espelho, endireitava a franja, olhava a roupa, esfregava as mãos... Nunca tinha dado uma desculpa mais esfarrapada em casa... Mas ela precisava ver Diego novamente. Saiu bem devagar do elevador e buscou com os olhos o objeto de seu desejo. Diego estava de pé e parecia igualmente inquieto. Aproximaram-se lentamente um do outro. Mas não havia nada a ser dito... Diego ainda tentou iniciar uma conversa, pedindo o número do telefone de Priscila, mas em seguida, o silêncio voltou a envolver os dois jovens.
Num momento que parecia durar por toda a eternidade, Diego se aproximou de Priscila e segurou-lhe mão... acariciou os dedos, num gesto singelo. Paralisada, Priscila mal podia crer no que estava acontecendo. Diego se aproximava e o beijo foi inevitável... o beijo pelo qual Priscila esperara... um beijo suave, repleto de emoção e desejo. Priscila não conseguiu falar mais nada... estava saboreando seu primeiro beijo e queria todas essas emoções guardadas para o resto de sua vida... Um olhar penetrante encerrou o encontro dos dois e Priscila subiu para seu apartamento cantando de alegria. Entrou em casa derramando felicidade e sua mãe logo quis saber o que estava acontecendo.
- Qual o motivo de tanta alegria?
Priscila, meio sem saber o que responder, disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça.
-Ah mãe, você nem pode imaginar a roupa que a Manu comprou... um show, parece roupa de novela, mãe. Muito linda
A mãe olhou para a filha sem compreender, mas fingiu que acreditou. Manuela foi para o quarto e se trancou com suas doces recordações.
Durante a semana eles ficaram se encontrando à noite no térreo do condomínio. Os pais de Priscila não sabiam o motivo de tanta alegria e se perguntavam para onde tinha ido o mau humor da filha. O pai brincava com a menina:
- Você está muito diferente, menina... conta pra gente o que está acontecendo...
- Ah... não é nada não...
- ‘Tá brincando? Você já não é mesma garota. Olha só sorriso... e o astral? Sempre lá em cima agora... Se não tem um motivo, deve ter sido um milagre então...
- Ué, pai, você não disse que eu precisava arranjar um namorado? Pois é, eu arrumei um paquerinha.
- E quem é o moço? Não vamos conhecê-lo?
- Ah... ainda ta muito cedo... é um carinha novo lá do colégio. Não se preocupem que ele é super gente boa...

Se ela dizia que era um garoto novo do colégio, então os pais dela não preocuparam, Se era do colégio dela era um garoto que tinha dinheiro, família tradicional, boa índole. Ficaram felizes com a escolha da filha e se tranqüilizaram com tantas mudanças.
Priscila havia mentido de propósito. Sabia que seus pais jamais aceitariam seu namoro com Diego... Na verdade, não se tratava especificamente do Diego. Seus pais não poderiam aceitar a situação dele, sua condição social. Não importava aos pais que o rapaz fosse honesto, bom caráter. Falava mais alto e primeiro o status social. Mas Priscila não queria pensar nisso agora. Tinha que se preparar para o encontro.

Chegou então o grande dia... sábado, 20:00h. Priscila estava toda linda e ansiosa. Pronta para se encontrar com seu amado. Para conseguir sair de casa, disse aos pais que sairia com o" tal garoto do colégio". Mas sua companhia era Diego. O encontro foi perfeito. Uma noite maravilhosa que ela guardaria na memória para toda vida. Dentro de seu peito muitas emoções ainda pulavam... o calor do beijo de Diego, o brilho de seus olhos, a doçura de suas palavras. Sabia que estava cada vez mais apaixonada por ele.
Neste noite, ela dormiu pensando em tudo o que acontecera e chegou à conclusão que não poderia mais esconder seu romance com o zelador. Era uma situação muito difícil para todos... mas era preciso esclarecer tudo. Os pais acabariam sabendo de qualquer maneira e aí o problema seria muito maior. Estava decido: ela contaria a seus pais a verdade sobre o garoto. Priscila sabia que seria difícil, mas estava contando com o apoio de Diego.
No dia seguinte contou a Diego sobre sua decisão e perguntou se ele concordava ir até a casa dela para falar com seus pais. O rapaz concordou e combinou que às 14:00h ele estaria lá. Priscila misturava alegria e medo, pois sabia que não seria nada fácil. Em casa avisou aos pais que seu namorado estaria lá para conhecê-los. Tentou falar mais alguma coisa para preparar o ambiente, mas seus pais estavam muito ocupados para ouvi-la.

. Diego chegou pontualmente às 14:00h. Bate à porta e o pai atende
- Ora, o que está fazendo aqui Senhor Zelador?
Priscila ouve e vai até a porta e diz ao seu pai:
- Esse não é só o zelador, papai, é também meu namorado!
O pai de Priscila nem tenta disfarçar o incômodo, responde logo com ar irritado.
- Não pode ser minha filha, não era esse tipo de namorado que eu queria pra você! Como você pode se interessar por um zelador?
Priscila se defende
- Olha, pai, eu estou disposta enfrentar tudo, inclusive você e a mamãe para ficar com Diego.
Diego se aproxima, abraça Priscila e fala com firmeza.
- Eu estou apaixonado pela Priscila e farei o que for preciso para ficarmos juntos.
Os pais de Priscila perceberam que não adiantaria insistir. Pelo menos, não naquele momento. Muito contrariado, Roberto reafirma sua opinião: não queria um namoro desse tipo, que nunca sonhou ver a filha ao lado de um sujeito como Diego. Mas já que não tinha jeito iriam tolerar a situação. Mas que ninguém se enganasse: eles eram contra e continuariam sendo totalmente contra o namoro e que fariam o que pudessem para que eles se separassem.
A conversa acabou exatamente aí. Os pais de Priscila se retiram da sala e deixaram os dois sozinhos. Priscila e Diego se abraçaram e saíram.
Na segunda feira quando chegou ao colégio, Priscila contou tudo para suas amigas que também não gostaram muito, mas... Priscila não estava nem um pouco interessada na opinião dos outros. Ela estava era apaixonada por Diego e não se importava com o que os outros diziam. Queria viver essa paixão. E isso estava começando a ficar mais difícil.
Como os pais de Priscila não aceitaram seu namoro com Diego, proibiram que eles saíssem juntos. Priscila era controlada todo o tempo. Sua mãe vigiava seus telefonemas e ela não conseguia mais se encontrar com Diego na portaria. A vida estava se transformando num inferno sem Diego. Eles mal se falavam, mal se viam. E Priscila queria um namorado de verdade, com quem pudesse sair de mãos dadas e passear.
Inconformada com a atitude de seus pais, Priscila chegou à conclusão que eles teriam que se encontrar escondido. Ela não queria que fosse assim, mas não havia jeito de convencer os pais a agirem de outra maneira.
Fizeram assim: a cada semana combinavam os dias e os horários mais convenientes. Numa semana, Priscila matava o inglês, na outra, era Diego que saía mais cedo e assim foram levando. Comemoraram de forma especial o primeiro mês de namoro. E assim continuaram apaixonados e loucos. Aproximava-se o aniversário de 5 meses de namoro. Eles marcaram uma comemoração especial. Justamente nesse dia, Diego não apareceu. Priscila ficou à sua espera por varias horas e nada de Diego aparecer. Priscila ficou triste e chegou em casa super chateada com o que houve. Tentou telefonar para a casa de Diego e ele não estava lá para atender seu telefonema. Tentou se comunicar de várias formas e nada. Diego não tinha celular assim Priscila tentou falar com amigos e vizinhos durante vários dias e nada de noticias de seu amado. Ele também não aparecera mais no condomínio e ela não sabia o que estava acontecendo. Não queria mais comer... não queria mais estudar... nada mais valia a pena longe de Diego. Priscila começou a entrar em depressão pensando no que poderia ter acontecido com seu amor.
Passadas algumas semanas começou a ficar desiludida, pois acabou chegando à conclusão que Diego a tinha abandonado. Muito triste e depressiva, sem coragem para enfrentar o mundo, achando que nunca iria encontrar uma pessoa que a amasse tanto como Diego, Priscila começou a pensar na possibilidade de entrar para um convento. Não queria mais amar ninguém além de Diego.
(Grupo 2 Kelma, Loane, Jássica Santos, Helen Nunes, Karen Rodrigues, Helen Nunes, Michele)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O encontro


Segunda-feira, manhã ensolarada. Priscila se preparava para ir ao colégio enquanto seu pai, sr. Roberto, a aguardava para levá-la. Enquanto esperava pela filha, seu pai conversava com sua mãe, srª. Patrícia, sobre o comportamento de Priscila ultimamente. Seus pais estavam achando que ela andava um pouco estressada, impaciente. E se perguntavam qual seria o problema, até que sua mãe palpitou que talvez ela estivesse precisando de um namorado para acabar com todo aquele mau humor. Seu pai ficou um pouco pensativo, pois conhecia o jeito da filha e isso o levou a pensar que talvez ela pudesse acabar escolhendo um pessoa que não o agradasse. Ele ficaria profundamente frustado se visse sua filhinha – que ele criara e educara com tanto carinho e sacrifício, escolhendo um rapzinho qualquer, pobretão. Mas, por fim, ele concordou e ficou de falar sobre o assunto com sua filha enquanto a levava para escola. Logo Priscila ficou pronta e chamou seu pai para levá-la. Já dentro do carro e a caminho da escola ele tocou no assunto com Priscila dizendo que talvez ela estivesse precisando de um namorado e, para surpresa do pai, ela disse que talvez ele tivesse razão. Quando chegou no colégio, ela se despediu de seu pai e entrou. Seu pai retornou para casa e quando chegou lá disse para srª Patrícia que já havia falado com a filha a respeito da conversa que os dois tiveram antes de ele levá-la ao colégio. Passadas algumas horas, Priscila ligou para seu pai pedindo que ele fosse buscá-la, pois ela sairia mais cedo do que o normal. Depois de alguns instantes seu pai chegou ao colégio e a apanhou. A caminho de casa, ele falava qual seria o tipo de genro que ele e Patrícia adorariam ter. Ele só falava sobre rapazes com dinheiro, que tivessem uma boa família e uma ótima formação. Acontece que Priscila não pensava da mesma forma que seu pai por isso ela não deu muita atenção. Quando chegaram em casa, ela correu pro seu quarto e tomou um belo banho, colocou uma roupa esportiva e desceu para caminhar pelo condomínio. Depois de dar algumas voltas ela percebeu que estava sendo observada por um rapaz, então ela foi até ele e lhe perguntou o porquê de ele observá-la. Ele então lhe respondeu que observá-la não era a palavra certa, pois, na verdade, ele estava admirando sua beleza. Nesse momento, ela ficou muito sem graça, porém sorriu e disse seu nome ao rapaz. Diego se apresentou e eles conversaram durante muito tempo. A conversa revelou que Diego era um rapaz simples, humilde, que trabalhava como zelador no prédio em que Priscila morava. Ela olhava para o rapaz e não conseguia ver o zelador do prédio. Como nunca o havia percebido? Soube, então, que ele estava há poucos dias no emprego. Priscila sorria e se detinha naqueles olhos luminosos de Diego. Para continuar a conversa, perguntou se ele gostava do trabalho. Sorrindo tanto quanto Priscila, Diego disse que era um pouco cansativo, mas que lhe rendia um bom dinheiro no final de cada mês. Ele conseguia pagar algumas contas e comprar algumas coisas pra ele. Por um instante, nenhum dos dois pensou em falar alguma. Um silêncio inquieto se misturou entre eles, um preso aos olhos do outro. Priscila quase imaginou que estava sonhando... mas o descompasso de seu coração deu a ela a certeza de que ela estava viva. Vivíssima! Sem saber mais o que dizer, Priscila acabou falando a primeira coisa que lhe veio à cabeça: perguntou se ele estaria livre no sábado para que pudessem sair para se conhecerem melhor. Mal acabara de falar e já se arrependia. Como pode fazer um convite desse? E se ele recusasse? E se ele aceitasse??? Mas Diego não perdeu tempo e disse que estaria livre sim e que adoraria sair com ela. Combinaram então: às 20:00. Despediram-se desajeitadamente. Não sabiam se apertavam as mãos ou se simplesmente saíam, um para cada lado ou ainda se... A indecisão fez com que Priscila percebesse que ele já estava quase indo embora ela não sabia sua idade. Perguntou e Diego disse que tinha 22 anos . E ela? Ela tinha 17. Foram andando em silêncio. Um ao lado do outro, as mãos se tocando levemente conforme andavam. Ele permaneceu na entrada do prédio e ela seguiu até os elevadores. O tempo parecia ter parado. O olhar de Diego e o som da sua voz acompanharam Priscila durante toda a noite. Na cama, a cabeça afundada no travesseiro, imaginava se ele estaria pensando nela. (Gurpo 1: Amanda Ariane, Juliana e Hannah)